O crime ocorreu dentro de uma igreja da localidade, onde Gessica foi abordada por Vandiel, acompanhado de três amigos. A ação foi premeditada, com os quatro homens tendo ido até um assentamento rural em busca da jovem. Após serem informados de que ela estava na igreja, Vandiel não hesitou em executar o ato violento, disparando um tiro na cabeça da vítima. A brutalidade do crime reafirma a necessidade urgente de discutir e combater a cultura de violência de gênero.
Após o ocorrido, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi chamada e, embora tenham prestado os primeiros socorros, Gessica não sobreviveu aos ferimentos e faleceu a caminho do Hospital Regional de Planaltina. O desfecho trágico do caso realça a precariedade das medidas de proteção às mulheres e o amplo desafio que a sociedade enfrenta para erradicar a violência doméstica.
O primeiro suspeito, Vandiel, foi preso logo após o crime, enquanto o segundo, que estava foragido e com um mandado de prisão em aberto, foi capturado em um bar localizado em Novo Gama, região do Entorno do Distrito Federal. A ação da polícia resultou na sua orientação para a 6ª Delegacia de Polícia de Paranoá.
Tragicamente, Gessica já era mãe de dois filhos com Vandiel e estava grávida do terceiro. O desprezo pela vida da jovem e o ciclo de violência que se seguiu, além do envolvimento de amigos no crime, destacam a incapacidade de muitos homens de lidar com a separação e a perda, resultando em tragédias como esta.
Esses incidentes exigem um olhar mais atento da sociedade e das autoridades, ressaltando a necessidade de apoiar e proteger as vítimas de violência, além de implementar políticas públicas efetivas para prevenir futuras atrocidades.