O surto teve início entre 10 e 13 de janeiro, com a morte de três crianças em Boloko, suspeitando-se que tenham consumido morcegos. Posteriormente, oito mortes ocorreram nas vilas de Boloko e Danda. Outro surto inexplicável se manifestou em Bomate em 9 de fevereiro, resultando em 24 mortes. Até 25 de fevereiro, 53 mortes foram registradas na região, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou que os surtos eram eventos distintos.
Embora as duas ocorrências tenham acontecido na mesma província, as vilas afetadas estavam separadas por uma distância considerável de terreno complicado. Apesar disso, cerca de metade dos casos testou positivo para malária, algo não incomum em uma região com alta incidência da doença.
Os testes laboratoriais confirmaram a presença de malária, segundo o professor Christian Ngandu, do INSP. No entanto, ainda estão sendo aguardados os resultados de testes em amostras de água, bebidas e alimentos enviados ao exterior, com o intuito de investigar a possibilidade de intoxicação alimentar como fator adicional.
Este não é o primeiro surto de malária na região. Em dezembro de 2024, houve uma emergência de saúde semelhante, também de causa desconhecida inicialmente, que acabou se revelando como malária após investigações.
A população local e as autoridades de saúde seguem em alerta, aguardando mais informações e tomando as medidas necessárias para controlar a propagação da doença. Este é mais um exemplo da importância da vigilância e da prontidão diante de surtos de doenças inesperadas. Acompanhe a editoria de Saúde e Ciência para mais atualizações sobre o assunto.