A reportagem apurou que o irmão, acusado do crime, enfrenta problemas psicológicos há vários anos e está em tratamento contínuo. Recentemente, ele havia passado três dias internado no Hospital Escola Portugal Ramalho, recebendo alta pouco antes do ocorrido. Mesmo sob medicação controlada, segundos relatos dos familiares, ele apresenta episódios de agressividade.
O drama se intensificou quando os familiares, notando a ausência de Vírginia, começaram a suspeitar que algo estava errado. No momento do crime, um outro irmão da vítima estava ausente, resolvendo questões familiares em Santa Luzia do Norte, junto com a esposa. Ao serem informados do acontecido, eles retornaram imediatamente a Maceió.
Quem acionou a polícia foram os vizinhos da família, que desconfiaram de um comportamento anormal na residência. Ao perceberem movimentação estranha, decidiram conferir a situação e foram surpreendidos com o acusado, que relatou o ocorrido. Logo em seguida, os vizinhos chamaram os policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM).
Quando a equipe do 1º BPM chegou ao local, encontrou o cenário trágico: Vírginia Aguiar da Silva já estava sem vida, e seu irmão estava na sala da casa. Ele foi imediatamente detido e encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar esclarecimentos.
A cena do crime foi isolada para a realização da perícia pela Polícia Científica, que, após os procedimentos, encaminhou o corpo da vítima ao Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil de Alagoas já iniciou as investigações para esclarecer os detalhes e motivações que levaram a esse desfecho fatídico.
Este caso levanta questões preocupantes sobre a necessidade de acompanhamento rigoroso e suporte adequado para indivíduos com transtornos psicológicos, além de reforçar a importância de uma rede de proteção eficaz para prevenir tragédias familiares como esta. A comunidade de Ponta Grossa, chocada com o ocorrido, clama por justiça e maiores cuidados para aqueles que sofrem de problemas mentais.
