Surgimento de Pablo Marçal anima parlamentares de direita que buscam alternativa ao bolsonarismo e manifestam apoio público ao candidato.

O cenário político em São Paulo ganhou um novo protagonista nas Eleições de 2024. Trata-se de Pablo Marçal, do partido PRTB, que tem desafiado o bolsonarismo ao se lançar como candidato de direita à Prefeitura da capital paulista sem o apoio oficial de Jair Bolsonaro. Esse movimento tem animado um grupo específico de parlamentares que se consideram de direita, mas não fazem parte do círculo de aliados mais próximo do ex-presidente.

Nos bastidores do Congresso, parlamentares da direita “não bolsonarista” avaliam que Marçal mostrou ser possível existir uma direita que pode ser aliada de Bolsonaro, sem necessariamente seguir suas diretrizes de maneira integral. Alguns desses parlamentares estão manifestando publicamente seu apoio a Marçal nas redes sociais. Um exemplo é o deputado Felipe Francischini, ex-presidente da CCJ da Câmara, que postou uma mensagem de apoio ao candidato.

Mesmo com seu partido, o União Brasil, integrando a coligação do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, nome apoiado por Bolsonaro, Francischini manifestou seu apoio a Marçal. Outro parlamentar que também apoia publicamente o candidato do PRTB é o senador Cleitinho, do Republicanos-MG, cujo partido também apoia Ricardo Nunes na eleição paulistana.

Essas manifestações de apoio a Pablo Marçal demonstram um movimento de parlamentares que buscam uma alternativa à lógica bolsonarista e que estão dispostos a apoiar um candidato de direita que não siga integralmente as orientações do ex-presidente. Essa postura sugere uma abertura para diferentes perspectivas políticas dentro do espectro da direita, mostrando a diversidade de posicionamentos e alianças possíveis no atual cenário eleitoral. O apoio desses parlamentares pode ser um sinal de mudanças no tabuleiro político brasileiro, com a emergência de novas lideranças e movimentos dentro do campo da direita.

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