Atualmente, o ministro Luiz Fux ainda não se manifestou em relação ao julgamento, apesar de a maioria dos integrantes da 1.ª Turma já ter se posicionado a favor do relator, Alexandre de Moraes. Ministros como Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia já expressaram seu apoio à pauta, mas a expectativa em torno do voto de Fux permanece alta. É conhecido por suas críticas sutis às investigações que envolvem o ex-presidente, e sua hesitação pode refletir uma divisão crescente dentro da Corte.
O julgamento, que acontece em um ambiente virtual e tem seu término previsto para a próxima segunda-feira, dia 21, aguarda ansiosamente pelo desfecho. A ausência do voto de Fux gera especulações que envolvem não apenas os meandros do STF, mas também as dinâmicas políticas em Brasília. Aliados de Bolsonaro enxergam o silêncio do ministro como uma forma de resistência ao protagonismo de Moraes, enquanto outros ministros mais alinhados ao Planalto interpretam essa demora como uma tentativa de estabelecer um espaço de influência em tempos de crescente judicialização do discurso bolsonarista.
Esse cenário se desenrola sob os olhares atentos da diplomacia internacional, que observa como as tensões internas podem impactar a governança e a estabilidade política do Brasil. Com um STF dividido e uma política carregada de incertezas, o país parece caminhar para um momento decisivo, onde a busca por unidade institucional se torna cada vez mais urgente, mas parece distante em vista das divergências evidentes entre os magistrados. As próximas semanas prometem ser cruciais para o futuro político e judicial do Brasil.