O início da sessão será marcado pela leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes. Nessa etapa, Moraes irá revisitar as provas coletadas ao longo do processo, proporcionando um panorama claro das alegações que cercam o caso. Na sequência, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ou um representante designado da acusação, subirá à tribuna para realizar a sustentação oral. Este momento é crucial para o fortalecimento dos argumentos que buscam a condenação dos réus.
Logo após as manifestações da acusação, será a vez da defesa, que começará com as alegações do tenente-coronel Mauro Cid. Este ex-militar, e um dos principais delatores do processo, terá a oportunidade de expor sua versão dos acontecimentos, seguindo-se o mesmo formato para os demais réus em ordem alfabética.
Ao final das apresentações, o ministro Moraes apresentará seu voto, que poderá recomendar a condenação de cada um dos acusados. Se Jair Bolsonaro for penalizado, a expectativa é de que a sua pena possa ultrapassar os 40 anos de prisão. Contudo, vale ressaltar que a execução da pena não será imediata: o cumprimento efetivo só se dará após o trânsito em julgado da decisão, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recursos. Este é um desdobramento que promete atrair a atenção do país, dada a gravidade das acusações e seu impacto político e social.