Além de Bolsonaro, outros sete aliados próximos também enfrentam acusações graves relacionadas a crimes como organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Esse grupo é particularmente alarmante, pois as possíveis sanções em caso de condenação podem ultrapassar 30 anos de prisão, destacando a seriedade das leis infringidas. O núcleo central desse processo inclui figuras de destaque, como Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
O julgamento contará com a participação dos ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia, que compõem a Primeira Turma do STF. Essa composição é relevante, pois a decisão dos ministros pode ter profundos desdobramentos para a ordem política e jurídica do Brasil, especialmente em um contexto tão delicado.
A expectativa é que o julgamento aconteça na segunda quinzena de setembro, fazendo dessa uma etapa crítica não apenas para os réus, mas também para a estabilidade democrática do país. O desenrolar desse caso certamente será acompanhado de perto pela sociedade e pela mídia, dado o impacto potencial nas relações de poder e na confiança pública nas instituições. O desenrolar dos eventos nos próximos meses poderá definir não apenas o futuro político dos envolvidos, mas também influenciar a narrativa democrática do Brasil nos anos que seguem.