O ministro enfatizou que a essência da democracia é a adesão às regras estabelecidas, independente dos resultados das eleições. Para Barroso, o respeito à vontade popular é fundamental: “Na democracia, a regra é quem ganha leva, quem perde não fica despojado dos seus direitos e pode concorrer”. Ele criticou a mentalidade de alguns que, ao perder, tentam desafiar as normas e desestabilizar o processo democrático, sublinhando a necessidade de enterrar essa mentalidade antiga.
Embora Barroso tenha se posicionado sobre o assunto, ele não fará parte do julgamento que se aproxima, liderado pela Primeira Turma do STF. Entre os réus deste processo estão figuras de destaque, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros membros de sua administração, que enfrentam acusações severas, incluindo tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada. As acusações também englobam danos ao patrimônio público e a deterioração de bens protegidos.
Este julgamento promete ser um marco na responsabilização das autoridades ligadas a ataques à democracia, com potencial para moldar o futuro político do Brasil. O contexto atual evidencia a luta contínua entre as forças que buscam preservar a democracia e aquelas que tentam desgastá-la, acendendo debates cruciais sobre o futuro político do país. A expectativa é alta, e os desdobramentos deste legítimo exercício democrático serão observados com atenção não apenas por juristas, mas pela sociedade como um todo.