Durante seu discurso, Trump caracterizou a decisão como uma “grande vitória”, apontando que até mesmo a discussão sobre cidadania por nascimento, frequentemente vista como um assunto controverso, foi indiretamente abordada. Ele enfatizou que a determinação judicial fortaleceu a separação de poderes no país, considerando-a uma “vitória monumental para a Constituição”.
A Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, se pronunciou durante um briefing na Casa Branca, informando que a Suprema Corte deve tomar uma decisão definitiva sobre a questão da cidadania em outubro. Contudo, as restrições à cidadania, conforme desejadas por Trump, já começaram a valer temporariamente em algumas regiões do país.
A juíza Amy Coney Barrett, recentemente indicada por Trump à Suprema Corte, comentou sobre o papel dos tribunais federais, destacando que estes não devem exercer uma supervisão geral sobre o Poder Executivo. Barrett afirmou que os tribunais estão encarregados de resolver “casos e controvérsias” conforme a autorização que lhes é concedida pelo Congresso. Ela argumentou que, ao concluir que o Executivo atuou de forma ilegal, a resposta não deve ser a de que o tribunal ultrapassa sua própria autoridade.
Essa decisão da Suprema Corte não apenas consolidou o poder do presidente, mas também trouxe à tona debates abrangentes sobre o equilíbrio entre os poderes do governo e a interpretação da Constituição, refletindo tensões políticas que permeiam a administração Trump. O desdobramento dessa questão poderá ter impactos significativos nas políticas de imigração e cidadania nos Estados Unidos nos próximos meses.