A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou o afastamento dos 12 policiais militares envolvidos no ocorrido e informou que eles foram ouvidos pela Corregedoria da instituição. As investigações estão sendo conduzidas por meio de inquérito policial militar (IPM) e pela Polícia Civil, que analisam imagens externas e das câmeras corporais dos agentes.
Lenilda relatou, em entrevista ao Metrópoles, a sequência de agressões que presenciou. Os policiais abordaram seu filho e neto em frente à casa para averiguar documentos de uma motocicleta. Ao descer para a garagem com seu bebê nos braços, deparou-se com os agentes agredindo brutalmente os familiares. Ela foi atingida na testa por um cassetete, empurrada e chutada, mesmo implorando para que parassem.
Os vídeos do incidente mostram os momentos de violência sofridos pela família. Em um deles, Juarez, filho de Lenilda, é segurado em um mata-leão por um policial e recebe golpes de cassetete. Sua irmã tenta impedir a agressão e é contida pelos agentes. Outro vídeo registra a tentativa de entrada dos policiais na garagem da residência, com chutes e empurrões contra Paula, filha de Lenilda.
A vítima e seus familiares buscaram atendimento médico e registraram o caso na Delegacia de Polícia de Barueri. Foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Osasco para realizar exames de corpo de delito. Lenilda expressou sua indignação com a situação vivenciada, destacando o abuso de autoridade dos policiais.
É importante ressaltar que a Polícia Militar enfatizou não compactuar com desvios de conduta e assegurou que excessos cometidos por policiais serão penalizados conforme a lei. O caso continua sendo investigado para identificar responsabilidades e garantir justiça às vítimas de violência policial. A população espera por respostas efetivas e medidas que evitem a repetição de episódios tão repugnantes quanto o ocorrido no Jardim Regina Alice.