Apesar do consenso sobre a urgência da realocação dos moradores, a Câmara Municipal de Maceió rejeitou a proposta da Vereadora Teca Nelma de abrir uma CEI para investigar os possíveis crimes ambientais e sociais cometidos pela Braskem. Essa decisão gerou críticas de diversos setores da sociedade, incluindo o superintendente, que apontou a contradição na postura dos vereadores.
Castro afirmou que é inaceitável que os vereadores reconheçam a gravidade da situação dos moradores dos Flexais, mas se recusem a investigar a fundo as responsabilidades da Braskem nesse desastre. Ele ressaltou a importância da transparência e da busca por justiça em relação a esse caso.
Os Flexais têm sido tema de intenso debate devido aos problemas de habitabilidade na região, que vêm sendo atribuídos às atividades de mineração da Braskem. Os moradores relatam rachaduras em suas residências, afundamentos de solo e um crescente isolamento socioeconômico, resultado da desocupação de bairros vizinhos.
Ao defender a abertura da CEI, Cauê Castro ressaltou que essa comissão daria poder à Câmara para realizar investigações mais profundas, convocar testemunhas, requisitar documentos e coletar provas. Ele questionou a postura dos vereadores que se opõem a essa medida, argumentando que ela fortaleceria o acompanhamento do poder legislativo municipal.
Diante desse cenário de tensão e questionamentos, a população aguarda para ver como a situação será tratada pelos gestores públicos e pela própria sociedade. A busca por justiça e transparência em relação aos problemas enfrentados pelos moradores dos Flexais se tornou crucial e a pressão por respostas concretas tende a aumentar nos próximos dias.