A escolha da Sumaúma vai além de um simples símbolo. De acordo com as autoridades, essa árvore representa a “grandiosidade diplomática, socioeconômica e política do BRICS”. Destaca-se ainda a capacidade da Sumaúma de extrair água das profundezas do solo e compartilhá-la com outras plantas, evidenciando a cooperação e o desenvolvimento compartilhado — valores que estão alinhados com os princípios do BRICS.
“Não há como pensar no Brasil sem pensar na Amazônia”, afirmaram representantes do governo, enfatizando que a Sumaúma carrega significados profundos, especialmente para as comunidades indígenas que habitam a floresta. Essa conexão intrínseca entre a árvore e a identidade nacional é crucial, dado que o país se prepara para receber novamente a cúpula do BRICS, 15 anos após a realização da primeira reunião do grupo em solo brasileiro.
O cenário político para 2025 também é promissor, uma vez que marca a expansão do bloco com a possível inclusão de novos países membros. O Brasil, após ter recebido o G20, está posicionado para reverter a visibilidade do BRICS, enfatizando a necessidade de uma abordagem multipolar em uma ordem global que, segundo analistas, enfrenta desafios consideráveis.
Neste contexto, a Sumaúma não só simboliza a biodiversidade e riqueza natural do Brasil, mas também reflete a resiliência do país em um mundo cada vez mais interconectado e que demanda diálogo e colaboração entre nações. A árvore, com suas raízes profundas e galhos expansivos, se torna um elo entre os povos, apontando para um futuro onde a cooperação mútua e a solidariedade possam prosperar.