Sucessão na presidência do BC não é tema para diretor de Política Monetária, afirma Gabriel Galípolo em entrevista.



O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, se pronunciou nesta quinta-feira, 4, sobre a questão da sucessão na presidência da autarquia, afirmando que esse não é um tema para ele tratar. Em resposta à fala do presidente do BC, Roberto Campos Neto, que defendeu a realização da sabatina do seu sucessor ainda este ano para evitar a possibilidade de um interino assumir o cargo, Galípolo destacou que essa não é a sua área de atuação.

Campos Neto alertou para a necessidade de garantir a continuidade no comando do Banco Central, uma vez que o seu mandato se encerra em 31 de dezembro e o Senado estará em recesso nesse período. Mesmo um diretor ocupando interinamente a presidência precisaria passar pela sabatina do Senado, de acordo com o presidente do BC.

Galípolo salientou que Campos Neto está exercendo suas funções de forma plena e que a questão da sucessão não deve ser interpretada como uma antecipação. Para o diretor de Política Monetária, a fala do presidente do BC foi para destacar a importância da sabatina ainda este ano, sem implicar uma indicação precoce de um sucessor.

A nomeação de um novo diretor e o cargo de presidente do Banco Central são de responsabilidade do presidente da República, como lembrou Galípolo. Portanto, a questão da sucessão na presidência da autarquia deve seguir os trâmites legais e passar pela sabatina no Senado, garantindo a continuidade e estabilidade na condução da política monetária no país.

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