Subsecretário da Casa Civil do governo Lula é denunciado por assédio moral, enquanto governo regulamenta programa de prevenção no serviço público.

O governo Lula enfrenta uma polêmica envolvendo o subsecretário Duncan Frank Semple, da Casa Civil. Recentemente, ele foi denunciado na Corregedoria da Presidência da República por suposta prática de assédio moral. Servidores relatam um ambiente de trabalho permeado por “gritos, humilhações públicas, intimidação e ameaças”.

Semple, que já ocupou cargos em outros governos petistas, chefia a Subsecretaria de Gestão Interna na Casa Civil da Presidência da República. A denúncia enviada à Corregedoria aponta que o comportamento assediador do subsecretário é prejudicial, levando os servidores a ficarem desestabilizados e a desenvolverem problemas psicológicos e físicos. Uma servidora, inclusive, está afastada por questões psicológicas relacionadas ao suposto assédio moral de Semple.

Outros funcionários da Subsecretaria de Gestão Interna corroboraram as denúncias, descrevendo um ambiente “sádico” criado por ações do subsecretário. Entre as práticas de assédio moral atribuídas a Semple estão gritos, murros na mesa, ofensas, ameaças de exoneração e ignorância em relação ao trabalho dos servidores.

Os relatos vão além, mencionando casos de ataques de pânico e Transtorno de Ansiedade Generalizada entre os funcionários. No entanto, muitos se sentem intimidados a não formalizarem denúncias por medo de retaliações. Em resposta a essas acusações, o governo Lula regulamentou um programa de tratamento e prevenção de assédio moral, sexual e discriminação na administração pública.

A Corregedoria da Presidência da República não se manifestou sobre o caso até o momento, apesar das tentativas de contato da imprensa. Duncan Frank Semple não quis comentar as denúncias e orientou que a assessoria de imprensa da Casa Civil fosse procurada. O assunto segue em aberto e continua a gerar repercussão dentro do governo Lula.

Dessa forma, a polêmica em torno do subsecretário Duncan Frank Semple lança luz sobre a importância de combater o assédio moral nas esferas governamentais e reforça a necessidade de políticas assertivas para prevenir tais práticas no ambiente de trabalho. Enquanto as investigações seguem em curso, a transparência e a responsabilidade institucional devem ser priorizadas para garantir um ambiente de trabalho justo e respeitoso para todos os servidores.

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