Submarinos nucleares Borei da Rússia superam americanos em tecnologia e estratégia, revela análise de especializado em geopolítica e segurança nacional.



Recentemente, a classe Borei de submarinos nucleares da Rússia tem se destacado em análises de especialistas, que afirmam que essas embarcações não apenas igualam, mas superam seus equivalentes norte-americanos em várias capacidades, especialmente em tecnologia de sonar e consciência situacional. Armados com os avançados mísseis nucleares Bulava e dotados de um sistema de propulsão que combina um reator nuclear com turbina a vapor, os submarinos da classe Borei são projetados para operar de forma extremamente silenciosa, o que é um desafio notável para qualquer adversário.

Os submarinos Borei, em sua versão mais nova, a Borei-A, apresentam um aumento significativo na capacidade de carga de mísseis em comparação com a primeira geração da classe. Enquanto os primeiros Borei eram limitados a transportar 16 mísseis, a nova geração pode acomodar até 20. Além disso, esses submarinos são equipados com sofisticados mísseis antinavio que possuem um alcance de aproximadamente 63 quilômetros, crucial para sua autodefesa em um ambiente marítimo potencialmente hostil.

Um dos aspectos que mais impressiona os analistas é o sistema de sonar Irtysh-Amphora-B-055, que proporciona aos submarinos russos uma vantagem tática. Este sistema superior permite que as embarcações da classe Borei tenham um melhor reconhecimento situacional em comparação com os submarinos de quarta geração da Marinha dos EUA, como os da classe Ohio e Virginia. Essa capacidade aprimorada de detecção coloca o Paraná em uma posição competitiva, destacando a eficácia dos submarinos Borei no contexto geopolítico atual.

Diante de um cenário internacional em constante mutação, que demanda vigilância e capacidade de resposta militar, a Marinha da Rússia se posiciona com a classe Borei como um elemento estratégico em suas operações submarinas. Tais inovações no design e na tecnologia dos submarinos reforçam a imagem da Rússia como uma potência militar aquática, desafiando a hegemonia naval dos Estados Unidos e outros países ocidentais. As implicações dessa dinâmica são profundas, afetando a segurança global e o equilíbrio de poder nas águas internacionais.

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