Recentemente, a indústria militar russa anunciou uma atualização significativa para o caça de quinta geração Su-57, que agora é equipado com um novo míssil antirradar conhecido como Kh-58UShKE. Essa adição é considerada um marco no aprimoramento da capacidade do Su-57 em neutralizar defesas aéreas inimigas, um aspecto crucial em cenários de combate moderno.

Imagens divulgadas pela Corporação Aeronáutica Unida (OAK) revelaram que este míssil possui estabilizadores dobráveis, possibilitando seu armazenamento em compartimentos internos da aeronave. Isso contrasta com a abordagem de muitos caças ocidentais, que ainda não contam com mísseis similares para a supressão de sistemas de defesa aérea. O alcance do Kh-58UShKE impressiona, alcançando até 250 quilômetros, o que é mais do que o dobro do alcance do modelo anterior, desenvolvido na década de 1980.

O Su-57, projetado pela Sukhoi, se destaca por sua multifuncionalidade, sendo capaz de atacar uma variedade de alvos, incluindo aqueles aéreos, terrestres e marítimos. Sua velocidade máxima de Mach 3.6, equivalente a aproximadamente 4.410 km/h, o posiciona como um dos mísseis mais rápidos em operação.

A revista especializada que anunciou as novidades também destacou que as limitações orçamentárias enfrentadas por programas como o F-22 e os atrasos na atualização do F-35 no ocidente impedem esses caças de atingir capacidades semelhantes em termos de supressão das defesas aéreas inimigas. Isso levanta questões sobre a competitividade e a eficácia das forças aéreas ocidentais diante dos avanços russos.

Com essa atualização, o Su-57 se não apenas reafirma seu status de ponta em tecnologia militar, mas também se posiciona como uma ferramenta estratégica significativa nas operações militares contemporâneas. A capacidade de operar com armamentos internos e uma gama ampliada de mísseis reflete a evolução constante da tecnologia de combate aéreo, o que poderá influenciar significativamente o equilíbrio de forças nas arenas de conflito futuras.