A defesa de Natacha Horana alegou falta de provas da autoria e materialidade dos crimes, contestando a origem ilícita dos valores recebidos pela influenciadora. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) ratificou a prisão preventiva, destacando a relação da ré com um dos principais líderes do PCC, movimentações financeiras suspeitas que ultrapassam os R$15 milhões e recebimentos duvidosos em sua conta empresarial.
Além disso, o TJRN apontou que a bailarina esteve presente na captura do suposto líder do PCC pela polícia e o visitou diversas vezes na prisão. Com base nesses argumentos, o ministro Herman Benjamin justificou a manutenção da prisão preventiva, alegando a necessidade de interromper as atividades do grupo criminoso.
A influenciadora foi denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) por lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e participação em organização criminosa. A decisão do STJ ressalta que a prisão preventiva é fundamentada em fatos concretos, visando garantir a segurança pública e impedir a continuidade das atividades ilegais do PCC. A defesa de Natacha Horana poderá recorrer da decisão, mas por enquanto, a ex-bailarina continuará detida.