Segundo informações obtidas pelo Metrópoles em dezembro do ano passado, o julgamento do recurso estava inicialmente marcado para o dia 24 de fevereiro. No entanto, o relator do caso, ministro Rogerio Schietti Cruz, alterou a data da sessão para o dia 11 de março devido a uma reorganização no calendário de julgamentos.
No ano passado, tanto o Ministério Público Federal (MPF) quanto o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) defenderam a imediata execução da prisão de Adriana. A defesa, por sua vez, apresentou recurso alegando a complexidade do caso e a extensa quantidade de informações contidas no processo, que possui mais de 65,6 mil páginas.
Enquanto o Ministério Público requer a execução da pena de 61 anos de prisão, a defesa busca anular a condenação. O ministro Schietti justificou a necessidade de mais tempo para analisar o pedido devido à complexidade do processo. A decisão sobre o futuro de Adriana Villela aguarda agora a sessão do STJ em março.
O desfecho desse caso tão emblemático da justiça brasileira segue sendo acompanhado com atenção pela sociedade, que espera por uma resolução justa e efetiva no âmbito judicial. A análise do recurso no Superior Tribunal de Justiça promete trazer novos capítulos a esse trágico episódio que marcou a história do país.