O ex-presidente acompanhou o segundo dia de julgamento no Senado Federal, no gabinete de seu filho, o senador Flavio Bolsonaro, ao lado de apoiadores políticos. O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, aceitou na íntegra a denúncia da Procuradoria-Geral da República, sendo seguido pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
Além de Bolsonaro, também se tornaram réus no mesmo julgamento Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Souza Braga Netto. Durante seu pronunciamento, Bolsonaro tentou rebater as acusações atribuídas a ele na denúncia da PGR, mencionando conversas com o ministro da Defesa, José Múcio, e defendendo a contestação das eleições presidenciais de 2014 pelo PSDB, bem como o voto impresso e a situação política na Venezuela.
As próximas etapas do processo incluem a fase de instrução processual, na qual serão coletados depoimentos de testemunhas e acusados, além da apresentação de provas. Após essa etapa, haverá um novo julgamento no STF para decidir a culpabilidade ou inocência dos envolvidos. O processo foi iniciado na terça-feira e continuou nesta quarta com o voto do relator, e promete se estender com as etapas seguintes.