A condenação de Collor ocorreu no ano passado, em maio, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava-Jato. Segundo a acusação, o ex-presidente teria se envolvido em um esquema de propina na BR Distribuidora, resultando em contratos irregulares. A defesa de Collor alega prescrição do crime de corrupção passiva e aponta contradições na ação.
Além de Collor, outros envolvidos no esquema também foram condenados. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, considerado operador do esquema, recebeu pena de quatro anos e um mês de prisão. Já Luis Amorim, diretor executivo da Organização Arnon de Mello, conglomerado de mídia ligado a Collor, foi condenado a três anos e dez dias de prisão.
Essa decisão do STF reforça a importância do combate à corrupção no país, mostrando que mesmo figuras públicas de alto escalão não estão acima da lei. O processo contra Collor e seus associados revela a complexidade e extensão dos esquemas de corrupção que permearam a política e o setor empresarial, trazendo à tona a necessidade de uma atuação rigorosa por parte das instituições responsáveis pela justiça e pela aplicação da lei.