STF mantém prisão de Robinho por estupro coletivo: decisão por 9 votos a 2 gera polêmica entre ministros.

O ex-jogador Robinho teve sua prisão mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em uma decisão que contou com 9 votos a favor e 2 contrários. O plenário virtual do STF foi palco dessa deliberação, com a participação de todos os 11 ministros da corte. Atualmente, o ex-atleta cumpre pena por estupro de uma mulher albanesa na Itália e está detido na Penitenciária II de Tremembé, localizada no interior de São Paulo.

A votação contou com discordâncias, tendo os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes se posicionado a favor da soltura de Robinho. No entanto, a maioria dos magistrados, incluindo nomes como Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Nunes Marques, decidiram pela manutenção da prisão do ex-jogador.

A análise se deu a respeito da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que homologou a sentença italiana e determinou que Robinho cumprisse a pena de 9 anos em regime fechado no Brasil. A ministra Cármen Lúcia, que votou pela manutenção da prisão de Robinho, enfatizou a importância de combater a impunidade em casos de crimes como este.

Robinho foi condenado por estupro coletivo em 2017 pela Justiça italiana, mas apenas este ano foi preso, após o STJ acatar o pedido do país europeu. Com a decisão do tribunal brasileiro, o ex-jogador permanecerá detido cumprindo sua sentença. Esse caso tem gerado grande repercussão e debates sobre a importância de garantir a punição de crimes dessa natureza.

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