A votação contou com discordâncias, tendo os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes se posicionado a favor da soltura de Robinho. No entanto, a maioria dos magistrados, incluindo nomes como Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Nunes Marques, decidiram pela manutenção da prisão do ex-jogador.
A análise se deu a respeito da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que homologou a sentença italiana e determinou que Robinho cumprisse a pena de 9 anos em regime fechado no Brasil. A ministra Cármen Lúcia, que votou pela manutenção da prisão de Robinho, enfatizou a importância de combater a impunidade em casos de crimes como este.
Robinho foi condenado por estupro coletivo em 2017 pela Justiça italiana, mas apenas este ano foi preso, após o STJ acatar o pedido do país europeu. Com a decisão do tribunal brasileiro, o ex-jogador permanecerá detido cumprindo sua sentença. Esse caso tem gerado grande repercussão e debates sobre a importância de garantir a punição de crimes dessa natureza.