Robinho está cumprindo pena na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo, desde março deste ano, após ter sido condenado pelo estupro de uma mulher na Itália. A Justiça brasileira homologou a decisão da Justiça italiana e determinou que o jogador permanecesse preso, referente a um crime ocorrido em 2013.
No julgamento do pedido de habeas corpus, apenas os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli se posicionaram a favor da liberação do ex-jogador. No entanto, a maioria dos votos foi pela manutenção da prisão, mesmo com a defesa de Robinho questionando a legalidade da detenção no Brasil, alegando que ele deveria responder em liberdade até que todos os recursos judiciais fossem esgotados.
A condenação de Robinho na Itália se deu por estupro de uma mulher albanesa em uma boate, com a participação de outros cinco amigos do jogador. Apenas um deles, Roberto Falco, foi condenado até o momento, enquanto os demais aguardam julgamento. O Ministério da Justiça italiano solicitou a extradição de Robinho, mas como o Brasil não adotou essa medida, ele permanece cumprindo a pena no país.
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, o ex-jogador continuará atrás das grades enquanto seu caso segue em análise, com a defesa buscando novas estratégias para a liberdade de Robinho. A repercussão do julgamento certamente continuará ecoando nos meios de comunicação e entre os fãs do futebol, colocando em pauta questões legais e morais que envolvem casos de crimes sexuais envolvendo personalidades públicas.