Durante a sessão, a defesa dos acusados fez diversos pedidos de recursos, todos negados pela Corte. Os advogados questionaram a competência do STF para julgar o caso, se o julgamento deveria ocorrer no plenário ou em turmas, se alguns ministros eram suspeitos, se existiam elementos que poderiam anular o processo, além da nulidade da delação premiada.
A única divergência significativa entre os ministros aconteceu em relação ao local de julgamento. O ministro Luiz Fux defendeu que o caso deveria ser julgado em plenário devido ao foro privilegiado, mas foi vencido pelos outros quatro membros da turma, que optaram por manter o julgamento no bloco.
Para a sessão marcada nesta quarta-feira, os ministros irão votar se aceitam ou não o pedido da Procuradoria Geral da República para tornar réus Bolsonaro e seus aliados. O relator Alexandre de Moraes iniciará seu voto, seguido por Flávio Dino, Luiz Fux, Carmen Lúcia e o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.
Com a decisão da Primeira Turma do STF, o país aguarda ansiosamente para saber o desfecho desse caso que tem gerado grande repercussão nacional. O resultado do julgamento terá impacto direto na política brasileira e na imagem do sistema judiciário perante a opinião pública.