Com a exceção do ex-deputado Eduardo Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos, os filhos Flávio, Carlos, Jair Renan e Laura terão a oportunidade de acompanhar o pai durante sua recuperação. No entanto, o ministério estipulou que a visita deve obedecer a certas restrições, incluindo a proibição de aparelhos eletrônicos, como celulares e laptops, dentro do quarto do hospital, uma medida imposta para assegurar a segurança e a ordem durante a visitação.
Bolsonaro deixou a superintendência da Polícia Federal e foi transferido para o Hospital DF Star, onde será submetido a um procedimento que, segundo especialistas médicos, deverá durar entre três a quatro horas. A previsão é que ele permaneça internado por até uma semana, dependendo do sucesso de sua recuperação. Durante todo o deslocamento e permanência no hospital, a segurança do ex-presidente ficará a cargo da Polícia Federal, que terá agentes posicionados na porta do quarto e em outras áreas do hospital para garantir a segurança do ex-mandatário.
É importante notar que, embora a internação tenha sido autorizada, o STF caracterizou a cirurgia como eletiva, não emergencial. Essa avaliação foi reforçada por especialistas da Polícia Federal, que afirmaram que a intervenção deveria ser realizada num espaço de tempo razoável, mas sem urgência imediata. Além disso, Moraes fez questão de apontar que essa autorização não altera as obrigações legais de Bolsonaro, que cumpre uma sentença de 27 anos e 3 meses de prisão por instigar um golpe de Estado.
Dessa forma, a situação do ex-presidente continua sob controle judicial e com acompanhamento rigoroso das autoridades, destacando o tenso equilíbrio entre questões de saúde e a aplicação da lei em um caso que já acumula uma série de polêmicas nacionais.







