Essa decisão do STF abre caminho para que Dirceu recupere sua elegibilidade e possa voltar à política. No entanto, ainda há outra condenação da Lava-Jato pendente de análise no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A defesa do ex-ministro está confiante de que o entendimento será semelhante ao do caso anterior.
Além disso, Dirceu pretende se envolver nas eleições municipais e no processo de sucessão de Gleisi Hoffmann na presidência do PT, cujo mandato se encerra em fevereiro de 2025. O ex-ministro foi condenado originalmente a 11 anos e três meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas teve a pena reduzida pelo TRF-4 para oito anos e 10 meses.
A decisão do STF de extinguir a pena de Dirceu foi por prescrição, já que a corrupção passiva nesse caso prescreveria após 12 anos do crime, sendo que o réu tinha mais de 70 anos na época da condenação. Dirceu foi preso três vezes no âmbito da Lava-Jato e solto por decisões do STF. Em suas palavras, a decisão de extinguir sua pena foi considerada justa e ele está confiante de que o mesmo deve acontecer em seu outro processo no STJ.
Dessa forma, José Dirceu se prepara para um possível retorno à vida política e promete colaborar com o PT em suas futuras campanhas eleitorais. Sua trajetória, marcada por altos e baixos na esfera judicial, agora parece apontar para um novo capítulo na política brasileira.







