O bloqueio das contas teve início em junho de 2025, logo após Zambelli fugir do país. Durante essa fuga, a Polícia Federal identificou uma série de postagens que configuravam crimes. A deputada foi condenada a dez anos de prisão por envolvimento na invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após ser localizada pelas autoridades italianas, estava na lista de foragidos da Interpol.
As contas desbloqueadas incluem as plataformas Gettr, Meta, LinkedIn, TikTok, X, Telegram e YouTube, e pertencem não apenas a Zambelli, mas também a seu filho e sua mãe. O advogado da deputada, Fabio Pagnozzi, se manifestou publicamente, descrevendo a decisão como uma vitória e expressou otimismo em relação à extinção do processo que a envolve.
Além disso, Zambelli está enfrentando processos na Câmara dos Deputados, onde se discute sua cassação. Em uma videoconferência realizada na última terça-feira, a deputada não apenas defendeu sua posição, mas também criticou Moraes pelo bloqueio das suas redes sociais. Durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça, o presidente da comissão anunciou que, a pedido do relator, foram solicitados ao STF os autos do processo relacionado à condenação de Zambelli. O próximo passo envolve a apresentação de um relatório que, se aprovado, será levado ao plenário da Câmara.
Para que o mandato da deputada seja cassado, é necessário o apoio de pelo menos 257 dos 513 deputados. A situação de Zambelli, marcada por investigações e processos judiciais, continua a atrair atenção, ilustrando as complexidades da política brasileira.