A condenação decorre de um esquema em que Zambelli foi considerada autora intelectual de um ato de falsidade ideológica, que envolveu a emissão de um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, utilizando o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O hacker Walter Delgatti, envolvido na invasão ao sistema do Judiciário, também foi condenado a mais de oito anos de prisão, além de ter que pagar R$ 2 milhões em danos morais coletivos, juntamente com a deputada.
A defesa de Zambelli, que poderá interpor embargos de declaração para buscar esclarecimentos sobre a sentença, contesta a decisão, alegando que a condenação foi tomada “sem provas irrefutáveis”, considerando a pena excessiva. Os advogados da deputada manifestaram sua indignação ao afirmar que o julgamento careceu de fundamentos concretos para a imposição de uma pena tão severa.
Além desse caso, Zambelli enfrenta outro processo no STF por porte ilegal de arma de fogo. Ela foi flagrada em um vídeo, durante a véspera do segundo turno das eleições de 2022, apontando uma arma para um cidadão em um desentendimento e, posteriormente, perseguindo o mesmo indivíduo em São Paulo, onde foi registrado um disparo por parte de seu segurança.
Atualmente, a deputada também enfrenta um processo que a pode levar a uma nova condenação em regime semiaberto, com o placar inicial indicando seis votos a favor da condenação, sem votos contrários. Contudo, os desdobramentos dessa situação ainda estão pendentes, já que o julgamento foi interrompido após um pedido de vista do ministro Nunes Marques. O futuro político e judicial de Carla Zambelli permanece incerto, à medida que novas decisões do STF podem impactar substancialmente sua carreira e liberdade.
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