De acordo com informações fornecidas pelo advogado de Oliveira, Fábio Pagnozzi, a decisão impacta não apenas o salário, mas também a aposentadoria de seu cliente. Pagnozzi expressou preocupação com as consequências financeiras que essa ação representa para o casal, argumentando que a medida é um cerco à família Zambelli, que enfrenta desafios legais. A deputada Carla Zambelli, aliás, está detida em Roma desde 29 de julho e aguarda uma decisão sobre seu pedido de extradição. A viagem de Oliveira a Israel, segundo seu advogado, tinha caráter religioso, e não político ou legal.
A situação de Carla Zambelli é tensa. A parlamentar foi condenada a mais de 10 anos de prisão, além de ter perdido o mandato e ter sido multada em R$ 2 milhões. A condenação se deu em decorrência da sua participação em um esquema que envolveu a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O hacker Walter Delgatti Neto, que também esteve envolvido na ação, recebeu uma pena de 8 anos de reclusão. Ambos foram considerados inelegíveis por um período de oito anos, o que aumenta ainda mais a pressão sobre a família.
Com essa nova determinação do STF, a preocupação sobre as implicações legais e financeiras para Antônio Aginaldo de Oliveira e Carla Zambelli cresce. O bloqueio de contas, além de ser uma porcentagem de um investimento em um futuro melhor, acaba se transformando em um desafio a mais em uma fase crítica na vida da deputada e de sua família. O desdobramento desse caso pode influenciar o cenário político e a repercussão da ação judicial que envolve a família Zambelli deve ser acompanhada de perto.