Durante a ação policial, o suspeito tentou apagar aplicativos de mensagens e formatar o celular, sendo preso em flagrante por fraude processual. No entanto, pagou fiança e foi liberado. Ele foi indiciado por perseguição contra mulher por razões de sexo feminino, violência psicológica e extorsão sexual, crimes que podem resultar em até 15 anos de reclusão.
As vítimas relatam episódios de perseguição, importunação sexual, ameaças e violência psicológica, chegando a ter medo de sair de casa. Algumas mulheres foram perseguidas durante anos e sofriam ameaças de morte, além de terem suas atividades diárias monitoradas pelo criminoso.
O homem conseguia informações detalhadas sobre as vítimas, como roupas utilizadas e locais frequentados, o que as deixava em constante estado de alerta e medo. Ele fazia mais de cem ligações por dia, muitas vezes utilizando chips novos, e afirmava possuir influências, como sendo sobrinho de juiz e policial da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic).
Por meio de investigações de campo e ferramentas digitais, a Polícia conseguiu identificar o motorista, mesmo agindo sob perfis falsos nas redes sociais. As investidas do criminoso foram descobertas e contidas, demonstrando que é cada vez mais difícil se esconder com o avanço tecnológico e as técnicas de investigação utilizadas pelas autoridades.