SSP de Alagoas propõe monitoramento de agressores de mulheres por tornozeleiras em iniciativa de apoio a vítimas de violência.



A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) está em fase inicial de discussões para a possível implantação do monitoramento por tornozeleira eletrônica em agressores considerados de alto risco para mulheres vítimas de violência doméstica. Esta medida tem como objetivo reforçar a eficácia das medidas protetivas de urgência (MPU) e garantir mais segurança para as vítimas dessas agressões.

Durante uma reunião realizada na terça-feira (11) na sede da SSP, foram debatidas as responsabilidades das instituições envolvidas e as etapas processuais necessárias para a implementação do sistema de monitoramento por tornozeleira eletrônica. Segundo informações, serão investidos mais de R$ 2,8 milhões na aquisição e manutenção do botão de emergência, que terá a função de acionar equipes da Patrulha Maria da Penha sempre que necessário.

Os recursos para essa iniciativa são provenientes do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e fazem parte do Plano de Ação de Enfrentamento à Violência contra a Mulher em Alagoas, aprovado pelo Governo Federal no último ano. Esse tipo de monitoramento por tornozeleira eletrônica já é utilizado em outros estados, como Rio Grande do Sul, com o intuito de evitar a aproximação dos agressores e fornecer um dispositivo de segurança para as vítimas, permitindo acompanhamento e alertas em tempo real.

Diversas autoridades participaram da reunião, incluindo a coordenadora da área de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, o chefe especial de Informatização e Segurança da SSP, o assessor do Fundo Nacional de Segurança Pública, a comandante da Patrulha Maria da Penha, entre outros. Também estiveram presentes representantes da empresa Indra, especializada em tecnologia e consultoria, que já presta serviço à SSP e ao Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.

Essa iniciativa tem o objetivo de garantir a segurança e o bem-estar das mulheres vítimas de violência doméstica, reforçando o compromisso do poder público em combater esse tipo de violência. Com o monitoramento por tornozeleira eletrônica, espera-se reduzir casos de agressão e oferecer um acompanhamento mais efetivo para as vítimas.

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