O parlamentar argumentou que o foco das discussões no Conselho não deveria ser sobre desavenças ideológicas, mas sim sobre a ética no exercício da função. Ele enfatizou que a verdadeira antiética é agredir fisicamente um colega ou utilizar palavras que ofendam e desrespeitem o decoro parlamentar. “Cassar um deputado apenas por opiniões divergentes não é o caminho certo”, afirmou Cavalcante, indicando que a política deve ser um espaço de debate respeitoso.
Esta manifestação de apoio fortalece o que já havia sido antecipado em colunas políticas, onde se destacou a estratégia do PL em não retaliar Lindbergh nas representações que ele enfrenta no Conselho. A liderança do PL decidiu não “revidar” o que consideram ataques, mas sim agir de maneira a promover um diálogo mais construtivo e civilizado entre os diferentes grupos.
Atualmente, existem três representações pendentes contra o líder do PT, sendo que uma delas, relatada pelo deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), foi protocolada pelo partido Novo. Apesar de ser um dos vozes mais incisivas no combate ao bolsonarismo dentro da Câmara, Lindbergh parece manter uma relação de amizade e respeito com Sóstenes, o que demonstra que, mesmo em um ambiente marcado por acaloradas disputas políticas, o entendimento entre os parlamentares ainda é possível.
A atitude de Sóstenes Cavalcante pode ser vista como uma tentativa de humanizar o debate político, priorizando o respeito mútuo, mesmo diante de adversidades. O cenário atual revela um Parlamento que, embora fragmentado e polarizado, ainda é capaz de experimentar momentos de colaboração e civilidade. O futuro das interações no Congresso poderá, portanto, ser moldado por atitudes desse tipo, que buscam priorizar o diálogo sobre o conflito.