Soldados norte-coreanos feridos e capturados morrem na Ucrânia após suposto apoio russo em meio ao conflito com Kiev.

Na manhã desta sexta-feira (27), a Ucrânia foi palco de uma tragédia envolvendo soldados norte-coreanos que foram capturados e acabaram não resistindo aos ferimentos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que os militares norte-coreanos, após serem capturados, não puderam ser salvos, resultando em várias mortes.

Zelensky acusou a Rússia de proporcionar uma “proteção mínima” aos soldados da Coreia do Norte, o que contribuiu para o desfecho fatal. De acordo com o presidente ucraniano, a presença de soldados norte-coreanos na região de Kursk, na província russa, tem sido alvo de críticas e preocupações por parte das autoridades ucranianas.

Ainda segundo Zelensky, a atitude de enviar soldados para “morrer em combates na Europa” representaria a “loucura das ditaduras”. Autoridades locais estimam que cerca de 12 mil soldados norte-coreanos, incluindo oficiais e generais, estariam posicionados em Kursk, onde o Exército ucraniano conduz uma ofensiva desde agosto.

As baixas entre os soldados norte-coreanos têm sido significativas, com relatos de que aproximadamente 1 mil combatentes teriam sido mortos ou feridos apenas na última semana. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, também confirmou esses números e criticou o uso dessas tropas como “bucha de canhão” pelas lideranças russa e norte-coreana.

A situação se torna ainda mais delicada com a entrada em cena do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está prestes a retornar à Casa Branca. O envolvimento de um exército estrangeiro em meio ao conflito na Ucrânia representa uma escalada perigosa, com reflexos geopolíticos que podem se intensificar nas próximas semanas.

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