A confirmação do crime foi dada pelo Exército, que relatou que Silva está atualmente detido no Batalhão de Polícia do Exército em Brasília. O militar enfrentará sérias acusações, incluindo feminicídio, furto de uma arma de fogo, incêndio e fraude processual. A cabo Maria de Lourdes destacava-se como membro da banda do regimento, onde atuava como saxofonista em cerimônias e eventos oficiais, sendo reconhecida por sua dedicação e profissionalismo.
A morte da cabo gerou uma onda de tristeza e consternação dentro do 1.º RCG, que expressou em suas redes sociais “profundo pesar” pela perda. A unidade militar ressaltou a trajetória da cabo, marcada por um compromisso exemplar com o serviço da Fanfarra. Em comunicado oficial, o Exército se comprometeu a prestar apoio à família de Maria de Lourdes, lamentando profundamente o ocorrido e reafirmando que não compactua com atos de violência.
O crime foi registrado na sexta-feira (5) e, segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal, teria sido motivado por uma discussão entre o soldado e a cabo. Durante a agressão, Silva atingiu a vítima no pescoço com uma faca, provocando sua morte, e em seguida, ateou fogo ao local, a fim de ocultar o crime. Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para investigar as circunstâncias da tragédia e o incêndio resultante.
Além dos aspectos legais, o Exército informou que medidas administrativas estão sendo tomadas, e o soldado deverá ser excluído das fileiras da Força, encarando as consequências de suas ações de forma rigorosa. A situação evidencia não apenas uma tragédia pessoal, mas também um chamado à reflexão sobre a violência, especialmente no contexto das relações de gênero.
