A Gerência Geral da Vigilância em Saúde Ambiental, Andrea Eufrazio, destacou as ferramentas utilizadas na gestão das atividades do programa. O Instrumento de Identificação de Municípios de Risco (IIMR) é uma delas, sendo responsável por levantar informações ambientais relevantes, como focos de calor, indústrias de extração e transformação, além da frota veicular. Esse instrumento também apresenta dados sobre morbimortalidade por doenças cardiorrespiratórias. Como complemento, é aplicada a Unidade Sentinela, que realiza observações in loco sobre a saúde da população exposta a esses poluentes.
Quanto às atividades do programa VIGIAR em Maceió, a Vigilância Ambiental busca identificar e priorizar áreas com potencial risco de exposição a poluentes atmosféricos, visando caracterizar a situação de risco à saúde. Durante esse processo, são considerados aspectos socioeconômicos que influenciam o surgimento e crescimento da poluição atmosférica, que por sua vez configuram fatores de risco para a saúde humana.
Com base nas informações fornecidas pela autoridade responsável pelo monitoramento da poluição atmosférica em Maceió, são realizadas análises para determinar a necessidade de medidas cabíveis para reduzir possíveis danos à população local exposta a níveis prejudiciais de poluentes. Assim, quando identificada uma área com presença de poluentes nocivos à saúde dos moradores, são tomadas ações para minimizar esses impactos.
O Programa de Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica é essencial para garantir a proteção e promoção da saúde da população de Maceió. Por meio de suas ações contínuas e da utilização de ferramentas adequadas, busca-se monitorar, prevenir e mitigar os efeitos da poluição atmosférica na saúde da população, em consonância com as diretrizes do SUS.