A crise humanitária em Gaza tem atingido níveis alarmantes. Após o letal ataque realizado pelo movimento islâmico Hamas em 7 de outubro, Israel decretou estado de sítio total na Faixa de Gaza, que já está sob bloqueio há 16 anos, impedindo a entrada de alimentos, água e eletricidade neste pequeno território habitado por 2,4 milhões de pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde palestino do Hamas, os ataques israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de 2.329 pessoas até o momento. Além disso, 9.042 pessoas ficaram feridas nos bombardeios retaliatórios em resposta ao ataque do Hamas a Israel. Relatórios anteriores indicaram que mais de 700 crianças foram mortas em Gaza desde o início do conflito.
Diante desse cenário desolador, o Papa Francisco fez um apelo neste domingo para a criação urgente de corredores humanitários que possam auxiliar os habitantes da Faixa de Gaza, que estão sob bombardeio constante e cercados por Israel. Durante sua tradicional oração do Ângelus na Praça de São Pedro, o pontífice argentino ressaltou a necessidade de respeitar o direito humanitário e garantir a segurança da população. Ele pediu veementemente que as crianças, os doentes, os idosos, as mulheres e todos os civis não sejam vítimas desse conflito devastador.
Além disso, o Papa Francisco também reiterou seu apelo pela libertação dos reféns sequestrados por combatentes do Hamas no sul de Israel, demonstrando sua preocupação com a situação das pessoas presas em meio a esse conflito instável.
A crise humanitária em Gaza continua a se intensificar, com a população enfrentando cada vez mais dificuldades para ter acesso a serviços básicos de saúde. É fundamental que medidas urgentes sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar dos habitantes da região, especialmente das mulheres grávidas que enfrentam um futuro incerto devido à precariedade do sistema de saúde gazaui.