Durante uma coletiva de imprensa no dia 17 de dezembro de 2024, Al-Bashir afirmou que as reservas de moeda na Síria são alarmantemente baixas, o que torna a situação ainda mais crítica. Ele destacou que, para além do descongelamento dos fundos, a suspensão das sanções é crucial para ativar o processo de reconstrução do país, além de oferecer auxílio aos cidadãos sírios, especialmente aqueles que estão retornando após anos de deslocamento devido ao conflito.
O primeiro-ministro também mencionou planos de reestruturação no Ministério da Defesa, que incluirá representantes da oposição e oficiais que anteriormente faziam parte do exército regular e que agora alinham-se com os opositores ao governo. Essa reestruturação visa promover uma maior inclusão e a busca por um consenso na política síria, um aspecto que pode ser visto como uma tentativa de acalmar tensões internas e avançar em direção a um diálogo nacional.
As sanções internacionais, que se intensificaram ao longo da guerra civil, são vistas como um dos principais obstáculos para a recuperação econômica da Síria. As dificuldades econômicas têm levado ao aumento da pobreza e à deterioração das condições de vida, o que, segundo Al-Bashir, não pode ser resolvido sem a ajuda externa efetiva.
O governo sírio apela, assim, por um esforço conjunto da comunidade internacional, argumentando que a retomada dos fundos e a remoção das barreiras comerciais são condições essenciais para restaurar a dignidade e o sustento do povo sírio, especialmente em um momento de transição política delicada e necessário reconstruir um futuro estável para a nação.