Al-Shaibani enfatizou a importância de alcançar a estabilidade no território sírio como um passo fundamental para a reunificação do povo. Ele destacou que o objetivo primordial do governo é criar um ambiente seguro que incentive o retorno dos milhões de refugiados e deslocados internos que ainda não puderam voltar para suas casas. Essa postura diplomática sugere uma tentativa de reconstruir a confiança, não apenas entre os cidadãos sírios, mas também no contexto internacional.
A Síria ainda enfrenta inúmeros desafios em sua recuperação, incluindo a necessidade de restaurar as infraestruturas e serviços essenciais que foram severamente afetados pela guerra civil. O retorno dos cidadãos é vital não apenas para a reconstrução física, mas também para a revitalização da vida social e econômica que foi interrompida. Para isso, o governo sírio está buscando estabelecer um clima de paz que possa atrair investimentos e apoio internacional.
Ainda que as tensões na região persistam, a abordagem de Damasco parece refletir uma nova estratégia voltada para a pacificação e a reconstrução, ao invés de confrontos militares. Essa mudança de foco pode ser uma tentativa de redirecionar a narrativa sobre a Síria, que por muitos anos esteve marcada por conflitos e desestabilizações. Al-Shaibani insinuou que um futuro mais seguro e próspero é possível, desde que haja um esforço conjunto para restaurar a dignidade e os direitos dos cidadãos sírios.
A busca pela estabilidade e pela paz ressoa como um apelo não apenas aos cidadãos sírios, mas também à comunidade internacional, com a esperança de que a cooperação global possa facilitar o processo de reconstrução. A posição da Síria, conforme expressa pelo ministro, mostra uma determinação em trilhar um caminho de paz em meio a um cenário ainda complexo e desafiador.