Vídeos veiculados por canais de TV sírios registraram explosões impactantes na região, evidenciando a intensidade dos ataques. Israel, que já havia ameaçado intensificar sua ofensiva caso as forças sírias não se retirassem da área, justificou sua ação afirmando a necessidade de proteger a comunidade drusa que se encontra tanto em seu território quanto em solo sírio. Nos últimos dias, combates entre drusos e beduínos deixaram mais de 30 mortos e dezenas de feridos, um estado de violência que compromete ainda mais a já fragilizada estabilidade do país.
As autoridades sírias reagiram com veemência, qualificando as ações de Israel como uma violação de sua soberania e uma interferência inaceitável em seus assuntos internos. Vários líderes internacionais, incluindo o representante da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, expressaram descontentamento com a ofensiva israelense, classificando-a de inaceitável.
A complexidade dos conflitos na região se intensificou com a entrada recente de tropas sírias na cidade de As-Suwayda, uma área predominantemente drusa, com o objetivo de erradicar grupos armados vadios. Tais ações refletem a profundidade da crise na Síria, onde múltiplas facções disputam não apenas o controle territorial, mas também a influência sobre comunidades vulneráveis como a drusa.
Com a reunião do Conselho de Segurança da ONU agendada para o dia seguinte, todos os olhos se voltam para as respostas que a comunidade internacional poderá oferecer a essa escalada de violência e as graves implicações que ela pode ter para a estabilidade no Oriente Médio.