Sindicatos de funcionários públicos processam Trump por suspensão de operações da USAID e exigem reabertura imediata e nomeação de diretor independente.



Um grupo de sindicatos de funcionários públicos nos Estados Unidos tomou a decisão de acionar a Justiça, buscando reverter as ações que levaram à suspensão das operações da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional). Essa iniciativa surge em resposta às recentes medidas adotadas pelo presidente Donald Trump, que determinou uma revisão geral das atividades de assistência externa do governo.

Os sindicatos, em seus pleitos legais, mencionam Trump, o secretário de Estado Marco Rubio e o secretário do Tesouro Scott Bessent, além de demandarem a interrupção imediata da desativação dos serviços da agência. Entre as solicitações apresentadas, está a nomeação de um diretor independente para a USAID, a reabertura dos escritórios e serviços online da agência, além do restabelecimento de contratos, subsídios e da suspensão das licenças forçadas de funcionários.

Trump, logo no início de seu mandato, em 20 de janeiro, ordenou uma suspensão de 90 dias para toda a assistência externa. Essa decisão, segundo o governo, visa reavaliar os comprometimentos financeiros dos Estados Unidos com organizações internacionais e programas de ajuda. Entretanto, a medida tem sido alvo de críticas, com alegações de que resultou em uma crise humanitária global, ao interromper bruscamente o trabalho essencial de muitos profissionais e colocar em risco a segurança nacional do país.

A controvérsia se intensificou com comentários do chefe do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk, que se referiu à USAID como uma “organização criminosa” que deveria ser encerrada. Logo após, Trump designou Rubio como chefe interino da agência, que já notificou o Congresso sobre uma revisão abrangente das atividades da USAID, sugerindo uma possível reorganização da estrutura e funcionamento da entidade.

Essa situação evidencia um cenário tenso entre o governo e os sindicatos, que veem as ações do presidente não apenas como um ataque à estrutura de assistência americana, mas também como um passo perigoso que pode comprometer a ajuda humanitária global e a estabilidade em muitas regiões que dependem desse suporte.

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