Silvio Santos é sepultado seguindo a tradição judaica no Cemitério Israelita do Butantã em São Paulo, após pedido em testamento.

O Brasil perdeu no último sábado uma de suas maiores personalidades da televisão: Silvio Santos. O apresentador, que faleceu aos 93 anos, teve seu último desejo atendido pela família, sendo enterrado conforme a tradição judaica no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo. Este local sagrado, porém, possui restrições de acesso, permitindo apenas a entrada de seguidores da religião judaica.

Após o enterro, a família agora passa pelo período de luto conhecido como Sheloshim (“trinta”), onde há diversas restrições impostas pela lei religiosa, como não cortar os cabelos, não comprar roupas novas, não viajar a passeio ou turismo, e não enviar presentes. Neste momento, o foco é prestar homenagens ao falecido e confortar sua alma espiritualmente.

No 30º dia após o enterro, a família poderá realizar uma visita ao túmulo para uma cerimônia dedicatória, conforme a tradição judaica. Além disso, é importante respeitar as vestimentas adequadas e o protocolo de entrada no cemitério, demonstrando reverência ao local sagrado.

Apesar do desejo de Silvio Santos por um velório restrito apenas à família e amigos próximos, sua morte foi confirmada por decorrência de uma broncopneumonia após contrair H1N1. O comunicado divulgado pelas filhas ressaltava a vontade do empresário de ser lembrado com alegria, e ele deixa para trás a esposa Íris Abravanel, seis filhas, 14 netos e quatro bisnetos.

O legado de Silvio Santos continuará vivo na memória dos brasileiros, e sua contribuição para a televisão e entretenimento do país jamais será esquecida. Sua trajetória marcada pela inovação e carisma permanecerá como um exemplo a ser seguido por gerações futuras. Que ele descanse em paz.

Sair da versão mobile