Durante o dia, poucas pessoas se arriscavam a sair de casa e, à noite, a única mudança era um grupo de amigos que percorria a cidade carregando travesseiros e edredons, em busca de um local seguro para passar a noite. Diferentemente de conflitos anteriores, em que as sirenes soavam no meio da madrugada, agora o medo é de que uma nova onda de ataques comece a qualquer momento, levando todos de volta ao desespero e à correria pela sobrevivência.
As notícias do sul do país chocaram os israelenses e, desde então, esse é o único assunto nos meios de comunicação e nas conversas do dia a dia. Além de procurarem refúgio em lugares mais seguros dentro de suas próprias cidades, algumas pessoas optaram por se mudar para vilas menores, na esperança de se tornarem um alvo menos visível e vulnerável. Outros preferiram buscar abrigo nos aeroportos, na tentativa de encontrar alguma segurança diante do caos.
Nos grupos de Whatsapp e Facebook, as imagens dos reféns do Hamas circularam incessantemente ao longo do dia, cada vez mais explícitas e chocantes. A angústia de não ter notícias de amigos e familiares também atinge a população, que se pergunta quanto tempo mais essa situação vai durar e como Israel irá reagir. A esperança, aos poucos, vai desaparecendo e as mensagens que circulam agora são de dor, preocupação e ansiedade, pois as sirenes não devem parar de soar tão cedo.
Diante desse cenário sombrio, a população de Tel Aviv vive momentos de tensão extrema, tentando encontrar uma forma de se proteger e manter a sanidade. É necessário que haja uma ação rápida e eficiente para solucionar essa crise e trazer segurança novamente a todos os israelenses que estão enfrentando essa realidade assustadora. A esperança reside na possibilidade de um acordo pacífico e na busca pela estabilidade e tranquilidade que foram perdidas nos últimos dias.
