Após uma separação conturbada com o ex-jogador Gerard Piqué, Shakira resolveu expor a infidelidade do ex-marido e transformar sua dor em arte. No palco, a cantora se mostrou mais forte do que nunca, iniciando o show com a música La Fuerte, do álbum Las Mujeres Ya No Lloran.
Ao longo da apresentação, Shakira fez questão de enfatizar sua essência de “loba”, representando a força e a determinação das mulheres. Com discursos de empoderamento e superação, a artista colombiana cativou o público, predominantemente composto por mulheres.
Mesmo em momentos mais contidos, a cantora soube animar a plateia e fazê-la dançar ao som de salsa, reggaeton e cúmbia, ritmos típicos de sua terra natal. Shakira mostrou-se vulnerável e transparente em momentos como a interpretação da música Chantaje, demonstrando sua versatilidade artística.
Ao final do espetáculo, ficou evidente que o objetivo de Shakira era fazer com que cada mulher na plateia se sentisse parte do show, dançando e cantando junto com ela. A artista transmitiu a mensagem de que a música tem o poder de curar e transformar, e isso foi exatamente o que ela proporcionou durante sua apresentação.
Em resumo, Shakira não apenas entregou um show de qualidade musical, mas também uma experiência de empoderamento e celebração da força feminina. Sua “turnê da vingança” provou que, assim como ela mesma afirmou, as mulheres já não choram, elas faturam e brilham no palco da vida.