Uma das principais razões apontadas por Ricardo para esse problema é o baixo nível de escolaridade dos candidatos. Em alguns casos, como na seleção de garçons, foi necessário reduzir a exigência de segundo grau para primeiro grau, e ainda assim a vaga não foi preenchida facilmente. O vice-presidente ressalta que o desinteresse e a falta de perspectiva de crescimento profissional também contribuem para a falta de profissionais qualificados no setor.
Ricardo destacou que muitas pessoas não têm a percepção de que é possível iniciar em cargos básicos e evoluir até posições de gerência. Ele enfatizou que diversos profissionais do setor conseguiram alcançar cargos de liderança dessa maneira. A falta de visão de longo prazo e a falta de motivação para buscar oportunidades de crescimento dentro das empresas são desafios que o setor hoteleiro precisa superar.
Em suma, a escassez de mão de obra qualificada no setor hoteleiro de Alagoas é um problema complexo que requer atenção e ações estratégicas para ser resolvido. A valorização da educação e o incentivo ao desenvolvimento profissional são fundamentais para garantir um futuro sustentável para a indústria hoteleira no estado.