Durante o encontro com líderes partidários, ficou decidido que a sessão seria postergada para a semana de 7 a 9 de maio. Pacheco justificou a decisão afirmando que não havia consenso suficiente para deliberar sobre os vetos e que era necessário mais tempo para chegar a um acordo.
O adiamento gerou insatisfação por parte do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que criticou a decisão e expressou preocupação com a possibilidade de novos adiamentos. Lira não compareceu à reunião com Pacheco e ministros, o que evidenciou uma crise na articulação política do governo.
Um dos pontos em discussão na sessão adiada seria o veto às saidinhas de presídios, além de outros temas importantes como regras para liberação de agrotóxicos e normas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O governo buscava adiar a sessão para poder negociar a liberação de recursos no Orçamento de 2024, incluindo o veto de R$ 5,6 bilhões nas emendas da comissão.
A equipe econômica do governo está preocupada com as despesas do orçamento e a possível desorganização das contas públicas caso o veto não seja mantido. A permissão para aumentar os gastos neste ano é vista como crucial para atender às pressões dos parlamentares e manter o equilíbrio fiscal.
Diante desse cenário de negociações e adiamentos, a situação política do governo se mostra instável e cercada de incertezas. Resta agora aguardar a nova data marcada para a sessão do Congresso Nacional e ver como os debates em torno dos vetos presidenciais irão se desenrolar nos próximos dias.