De acordo com dados da Sesau, o estado registrou apenas um caso de leptospirose entre janeiro e abril deste ano, sem óbitos, enquanto no ano anterior foram notificados 40 casos, com seis mortes. Esses números, que foram coletados através do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), vinculados ao Ministério da Saúde, revelam a necessidade de vigilância contínua sobre a saúde pública, especialmente em épocas de chuvas intensas.
A superintendente de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis, Waldineia Silva, reforça que o contato direto com águas de inundações deve ser totalmente evitado. Quando não for possível escapar dessa situação, a utilização de equipamentos de proteção individual, como botas e luvas de borracha, é essencial. Além disso, manter os lares limpos e livres de roedores pode ajudar a combater a proliferação da bactéria.
Entre os sintomas que podem indicar uma infecção por leptospirose estão febre alta, dor de cabeça intensa, calafrios, náuseas e dores musculares, especialmente nas panturrilhas. Nos casos mais graves, as consequências podem incluir insuficiência renal e hemorragia pulmonar, aumentando o risco de morte. Portanto, é crucial que a população esteja ciente dos riscos e das medidas de proteção necessária durante esta temporada de chuvas.
Fica claro que a prevenção é a melhor estratégia. A autoridade de saúde recomenda que todos adotem práticas seguras e busquem informações, além de permanecer vigilantes quanto ao bem-estar de sua comunidade. Ao seguir essas orientações, é possível reduzir significativamente o risco de contaminação e proteger a saúde pública.