Eduardo ocupava o cargo de “assessor técnico especializado” na Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes) e foi detido após o raio-X da Câmara detectar as munições em sua posse. Ele foi liberado após o pagamento de fiança de R$ 1.517 e responderá em liberdade pelo crime de porte ilegal de munições.
O servidor, que ingressou no serviço público em 1979 e trabalha no Ministério da Saúde desde 1991, possui estabilidade e, por enquanto, perderá apenas a função comissionada na secretaria. Sua demissão do serviço público só ocorrerá caso seja alvo de um processo administrativo disciplinar (PAD), o que ainda não foi iniciado.
Eduardo, apelidado por colegas de “Dudu”, é descrito como um “faz-tudo” da pasta por outros funcionários do órgão. Mesmo com a situação em que se envolveu, não há relatos de perfil radical por parte do servidor. Colegas acreditam que as munições poderiam ser despachadas pelos Correios para outra pessoa.
Diante do ocorrido, o Ministério da Saúde está tomando medidas para garantir a integridade e a segurança em suas dependências, reafirmando seu compromisso com a transparência e a legalidade. A exoneração de Eduardo Figueira de Sousa é um exemplo das consequências para quem desrespeita as normas e leis vigentes.