A vítima afirmou à polícia que Hessley sempre foi agressivo e que, em determinado momento, invadiu seu local de trabalho e a insultou na presença de seu superior. Diante desses episódios, ela conseguiu obter uma medida protetiva de urgência concedida pela Justiça. Além disso, durante o relacionamento, o agressor teria proferido ameaças de morte e agredido a vítima de diversas formas, incluindo puxões de cabelo, tapas e estrangulamento.
Em 20 de fevereiro deste ano, a situação teria se agravado, com o agressor chegando a manter a vítima em cárcere privado e cometendo agressões físicas, como enforcamento e batidas da cabeça contra o chão. Mesmo após o término do relacionamento, Hessley teria continuado a enviar mensagens ameaçadoras à vítima, buscando uma reconciliação que ela rejeitou.
Hessley Brito dos Santos já havia sido alvo de uma operação policial, denominada Operação Degola, em setembro de 2024, que visava desarticular um grupo cibercriminoso suspeito de fraudar as eleições para o Conselho Tutelar do DF. O servidor, que atuava como gerente de Políticas Sociais na Administração Regional de Santa Maria, negou todas as acusações por meio de sua defesa, destacando a importância de um processo legal justo e respeitoso.
A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (Deam I) segue investigando o caso e reunindo evidências para garantir a proteção da vítima e a responsabilização do agressor. A sociedade civil e as autoridades públicas permanecem atentas a casos de violência doméstica e de gênero, buscando formas de prevenção e combate a essa problemática que afeta tantas mulheres em nossa sociedade.