Essa preocupação surge em meio às conversas de alto nível entre Estados Unidos e Rússia na Arábia Saudita, realizadas no último dia 18, que levantaram receios sobre a possível saída das tropas americanas. Um oficial de segurança, que preferiu não se identificar, revelou ao jornal que as demandas de Vladimir Putin para 2021 incluem a retirada das tropas dos EUA dos países da OTAN que entraram para a Aliança após 1990.
Em dezembro de 2021, a Rússia apresentou aos EUA e à OTAN uma lista de propostas para reformular a arquitetura de segurança na Europa, excluindo a adesão da Ucrânia. No entanto, na época, o Ocidente rejeitou essa proposta do Kremlin, considerando-a como um ultimato.
Essa possível mudança na presença militar dos EUA na Europa preocupa as autoridades europeias, que temem os impactos na segurança e estabilidade da região. Caso tal retirada se concretize, poderá haver um desequilíbrio de poderes e uma fragilização da defesa dos países da OTAN, especialmente os que se juntaram à Aliança após a década de 1990.
Essa situação reforça a importância do diálogo e da cooperação entre os países membros da OTAN e a necessidade de se manter uma presença militar sólida para garantir a defesa coletiva e a segurança na região. O desfecho dessas negociações entre EUA e Rússia será crucial para o futuro das relações internacionais e a geopolítica na Europa.