Serial killer visitava cemitérios e fazia selfies em sepulturas de vítimas em Maceió, revela polícia no Fantástico do domingo.



Serial Killer em Maceió: O Caso que Chocou a População

No último domingo, o programa Fantástico trouxe à tona um caso que chocou a população de Maceió: Albino Santos de Lima, que confessou ter matado 8 pessoas, incluindo Ana Beatriz, de apenas 13 anos. O serial killer possuía um método peculiar e assustador, marcando no calendário as datas de seus crimes e até mesmo visitando cemitérios para fotografar as sepulturas de suas vítimas.

De acordo com Ivan Excalibur de Araújo Pereira, perito do caso, o celular de Albino foi formatado, mas credenciais de suas contas foram recuperadas, revelando diretórios intitulados “odiada Instagram” e “mortes especiais”. Neles foram encontradas fotografias de possíveis vítimas, além de arquivos de mídia que ajudaram na investigação.

A polícia inicialmente não tinha informações sobre o assassino, mas vídeos divulgados do suspeito circulando pelo bairro onde Ana Beatriz foi morta, levaram testemunhas a identificá-lo. Assim, os investigadores chegaram até Albino, ex-segurança do sistema prisional de Alagoas e filho de um policial militar aposentado, que foi preso em 17 de setembro.

A delegada Tacyane Ribeiro relata que a prisão ocorreu sem resistência por parte do suspeito, e que durante a busca em sua residência foi encontrada uma pistola .380, peça fundamental para desvendar os crimes. A Polícia Científica confirmou que a arma foi usada em pelo menos outros nove crimes, ligando definitivamente Albino a uma série de assassinatos.

O diretor do Instituto de Criminalística da Polícia Científica de Alagoas, Charles Mariano Pedrosa de Almeida, afirmou que o caso de Albino Santos de Lima é incomum, com 10 vítimas identificadas até o momento, todas sem ligação com facções criminosas. O DNA balístico da arma foi incluído em um banco nacional do Ministério da Justiça para possíveis conexões com outros crimes.

Em depoimento ao Fantástico, o suspeito confessou 8 dos 10 crimes atribuídos a ele, revelando que monitorava as vítimas através das redes sociais. A delegada Tacyane Ribeiro observou que as vítimas tinham perfis físicos semelhantes, majoritariamente mulheres jovens e morenas, algumas com cabelo cacheado, incluindo uma mulher trans.

O caso de Albino Santos de Lima continua sendo investigado para elucidar possíveis novas informações e vínculos com outros crimes. O medo e a perplexidade tomaram conta da população de Maceió diante desse serial killer que atuava de forma meticulosa e cruel. A polícia segue trabalhando para garantir justiça às vítimas e suas famílias, bem como para evitar que casos tão trágicos como esse voltem a ocorrer.

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